Trabalhar a regulação emocional é crucial em todas as áreas da vida infantil, inclusive na alimentação. Pressionar a criança a comer ou oferecer recompensas, como muitos pais fazem, pode piorar a situação, especialmente quando falamos de seletividade alimentar.

Diversos fatores relacionados à criança e ao ambiente contribuem para a recusa alimentar. Um desses fatores é o aumento da ansiedade sobre os alimentos desconhecidos. Ensinar a função do nojo — que serve para proteger o corpo de alimentos contaminados — e, ao mesmo tempo, ensinar a criança a lidar com essa emoção, é um processo contínuo.

Por exemplo, uma criança pode recusar brócolis porque não reconhece o cheiro ou o aspecto visual do alimento, algo semelhante ao que sentiríamos ao sermos forçados a comer algo desconhecido, como gafanhotos. Estudos mostram que, quanto mais a criança é pressionada a consumir o alimento, mais sua ansiedade e repulsa aumentam, criando um ciclo de recusa alimentar a longo prazo.

Dicas para promover uma alimentação saudável:

Lembre-se: a repulsa pode ser uma manifestação do medo de comer ou até de desconfortos sensoriais. Se necessário, procure ajuda de um profissional para orientações mais específicas.

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